ENTREVISTA: CRISTIANE SCHWINDEN

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Cristiane participa de nossa antologia com o conto Em Busca da Disgraça da Pedra Azul. E é isso mesmo, disgraça com i. Acompanhem essa divertida jornada do herói, contada em baianês, cheia de monstros, magos e dragões.

Catarinense, mora em Salvador desde 2007. Ela diz que não sabe escrever poemas, quanto tenta algo no gênero fica parecendo discurso de Pedro Bial no Big Brother. Ariana, ascendente em capricórnio. Não que ela acredite em horóscopo. Webdesigner de dia, escritora pelas madrugadas. Gosta de café, música, cerveja, filmes, seriados, leitura, escrita, cinema, redes sociais e bares. É autora do romance de fantasia A Lince e a Raposa, da comédia Amigos de Aluguel e da ficção científica 2121. As versões beta de seus livros podem ser conferidas em seu site: schwinden.com.br.

Quando a literatura entrou na sua vida?

Eu faço parte das estatísticas, me deliciava com os livros da série Vagalume, na infância e pré-adolescência. Depois da adolescência entrei num hiato literário, e só comprava e lia livros técnicos da minha área. Perto dos trinta, redescobri o gosto pela leitura, meu cartão de crédito que o diga.

Por que escrever ficção?

Porque a vida real é limitada.

Qual o fascínio da fantasia para você?

Poder falar de assuntos sérios e reais de uma forma agradável e lúdica.

Quem são suas influências na literatura, cinema, televisão, teatro, quadrinhos, mangás, animes, videogames?

Na literatura, Sarah Waters é aquela foto que prendemos na geladeira para nos inspirar a melhorar a cada dia. Vários seriados me influenciam na escrita, Arquivo X talvez seja o mais predominante. Filmes que fogem do lugar comum também me inspiram, como as maluquices do David Lynch, fofuras como Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, ficção científica pipoca, como a saga Alien e Anjos da Noite, cults como Blade Runner e Cyborg 2.

Por que escrever um conto misturando fantasia e humor?

Não dá para levar a vida sem humor, e a escrita não escapa disso. Até mesmo nas horas de aperto, um toque de humor desmonta o leitor.

Qual a vantagem de participar de uma antologia de contos com a Estranha Bahia?

Aposto uma rosquinha que quase todo mundo vai responder visibilidade. Mas além da visibilidade, eu estou na luta para ser lida por pessoas de fora do meu gueto, atingir meu público não-alvo.

Como o autor nacional de terror, ficção científica e fantasia pode ganhar mais leitores?

Despertando a empatia. Se ele criar universos e personagens diversificados e autênticos, cada vez mais leitores irão se identificar com suas histórias. O leitor não gosta de se sentir menosprezado.

Quais autores nacionais de terror, ficção científica e fantasia você pode recomendar?

Diedra Roiz fez seu debut na ficção científica recentemente com uma bela distopia. Cristina Lasaitis e Lady Sybylla também fazem bons trabalhos.

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